diante da vista
que esperneava
afora da fresta
que me espargia
os caminhos
reclamavam-se
sob a pouca luz
que já não definia
horizonte
nenhum deles
queria me levarpois sabiam
do peso
que lhes cavaria
buracos
é sempre assim
quando acordo
: vejo meu rumo
: vejo meu rumo
fugindo de mim
olha, nem sei o que dizer. poesia forte. poesia mesmo. parabéns pela sinceridade, se é que se pode dizer assim.
ResponderExcluirabraço
Gostei desse, os caminhos e rumos fugindo... nas duas primeiras estrofes o poema está mais pesado, angustiante, principalmente na primera:"estremeci" "vista que se esperneava" "me espargia".. depois fica extremamente melancólico eu acho, um cansaço "Nenhum deles/ queria me levar" "É sempre assim/ quando acordo.."
ResponderExcluirin... cansei disso
Raul