sábado, 22 de março de 2014
rituada
tem fóssil
de bruxa
gritando
nas unhas
no dente
malévolo
a carne
de maçã
tem calos
de mil léguas
perpetrados
confidentes
das quantas
cabeças
cortadas
por culpa
das noites
sem lua
quando
poções
vinham
explodir
em minha
caldeira
sábado, 8 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
o contradito da maçã
um dia
ela se mete
num vestido
ensolarado
bainha puída
liberta no vento
a cara sem tinta
o cabelo largado
nos ombros
dispara
um passeio
descalço
lépido
puro
noutro dia
ela me chega
de burca
as meninas
dos olhos
quase sumidas
nesse tipo de noite
que mulher
nenhuma quer
as mãos crispadas
de censura
trazendo
por baixo
dos panos
uma liberdade
nua
e sem pelos
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