sem peso
a lâmina do dia
afunda na carne
que a desafia
o pescoço enviúva
nos braços da guilhotina
armada para decepar
evolução
sob a guarda de
sísifo
a cabeça rola
infinitamente
derrota abaixo
derrota acima
nenhum atenuante
testemunha
tanta inflição
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Gosto da tua poesia.
ResponderExcluirApesar do "negrume"...
Beijo.
quantas vezes a poesia é o olhar luminoso que rasga os mantos noturnos, essas ervas daninhas do sonho.
ResponderExcluirlâminas em metal fundente sobre todas as realizações do ser. como a vida é. como a poesia deve ser.
admirável, querida amiga!
beijinho!
Porque assim são os ciclos e contra esse processo nada podemos fazer.
ResponderExcluirUm beijo, bem-vinda ao meu blog.
Tem um bom fim de semana.
ResponderExcluirDesejo que tenhas um Bom Natal e um ano de 2012 muito feliz, extensível aos que te são mais queridos.
Beijo.